23 de jul. de 2008

Tudo Passa

Eu já entendi!
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Sim, o tempo passa e as coisas mudam. Hoje não é o que ontem pensei que ia ser e o que parecia ser pra sempre já se acabou. Foi embora.

Aquele namorado. Aquelas briguinhas. Aqueles amigos. Aqueles planos. Aquelas aventuras. Não, nada disso ficou. E eu me lembro até hoje: me escondi por trás da fechadura do meu quarto. Eu culpei meio mundo, sofri e fui dormir chorando por noites a fio. Só que um dia, ao acordar com a cara amassada, eu me dei conta de que não era a pior crueldade do mundo e que eu podia viver sem aquilo. Afinal, tudo sempre muda, de um jeito ou de outro e não há culpas para distribuir.

Hoje eu tenho outros planos, outros amigos e outras aventuras. Mas tudo que passou não passou, assim, ao léu. Tudo deixa marcas e eu também fui marcada.


Não importa se foi com o choro mais calado, com a risada mais indiscreta, com a dor mais profunda ou com a alegria mais feliz. As marcas estarão sempre aqui e só eu sei como vou lembrar tudo isso.

O tempo passa e a gente só precisa se acostumar. Essa é a verdade. Nua e crua. Hoje eu entendo que a todo momento estou encerrando capítulos e o que se passa dentro de mim, isso só eu sei e talvez eu nem saiba!

A toda hora eu mudo de opinião! Mas não importa. Explicações não têm a menor graça! O bom mesmo é dar a cara a tapas, esperar o que vem pela frente e deixar pra trás TUDO, mas tudo aquilo que não funcionou!
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16 de jul. de 2008

Desde que eu te tenha por perto.

E quem nunca sentiu isso antes?
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Sabe quando você encontra alguém e logo se apaixona? E, então, fica estranho, confuso, tímido?
É o jeito dele de falar pelo canto da boca. É a cara dele de preocupado quando algo parece ter perdido o controle. É sentir o sorriso dele vibrar todo o seu coração. Ele não percebe, mas seus olhos percorrem sem demora por todo o corpo dele como se tivesse que ser seu. Basta saber que ele estar por perto e você já sente seu coração sufocado como se algo quase te fizesse perder o fôlego.

Ele te olha e é como se houvesse um sinal pra te alertar. Você deixa tudo de lado e num movimento obediente você também lança um olhar. E não tem jeito, você não se pertençe mais. Ele disfarça e você fica ali, paralisada. É questão de segundos.

Tudo parece voltar ao normal e quando você menos espera, ele já está bem perto. E o seu coração não tem sossego. E você não quer fingir. Até mesmo se quisesse, não daria. Você não manda mais em si. Seu coração está surdo e desgovernado.

"Eu não sei". É isso que você responde quando algo aí dentro vai perguntar como você deixa acontecer. "Eu não sei, eu não sei, eu não sei". Você apenas não quer perguntas. Afinal, você nem tem as respostas. Entender pra quê? Seja qual for a explicação, não vai adiantar. Não há o que fazer.

A porta já está aberta. Só esperando ele entrar. Não te interessa mais saber quando, como e porque aconteceu desde que você, ainda, o tenha por perto.
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