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É só comigo ou você também sente que o mundo é estranho, gira descompassado?! Não sei o seu mas o meu roda, roda e tem mania de voltar ao mesmo lugar. Parece que gosta de ilusões. Parece se excitar com "continuidades". E eu não aguento mais as fantasias nem o que finge ser óbvio. Eu tenho medo do provável. Eu tenho uma tremenda antipatia por quem só espera "fazer sentido".
Meu coração sente uma intensa repulsa por rimas formadas, por alegrias controladas. Eu gosto é do transitório. Eu tenho admiração nata por quem rir do ridículo. Eu me excito com gente que ri alto. Alegria calada é triste. E eu pergunto: cadê os versos sem rimas da minha vida? Em meu coração habita um ser que grita em meus ouvidos, cobrando por menos "quase sempre". Talvez ele tenha cansado dessa constância. Há uma vontade tão intensa de fugir desse mundo invariável que me deixa exausta.
Eu exijo que meu mundo não volte para o mesmo lugar ou, então, eu não vou aguentar esse ser me atormentando por não querer mais esse tal de "quase sempre". Ele exige mudanças e viver à risca do que é estranho. Há em mim uma sede incontrolável de explodir, de me permitir. Não quero o meu coração no modo "stand by". Isso me rouba as energias, sem proveito algum. Eu quero gastar as pilhas, descarregar as baterias com toques violentos, olhares marcantes e alegrias exaustantes.
Eu sou feita de uma alma exaltada, impaciente e cheia de saudade. Pronta para provar, para experimentar. Pronta para se envolver. Tenho a voz calada e tímida, mas há em mim a ansiedade que esgueira-se por entre os meus gestos e as minhas mãos. Aqui estou eu, lutando para que meu mundo não volte. Lutando para que o meu coração sinta. E que esse ser que habita em mim não mais grite, suplicando por menos e por mais, ao mesmo tempo.
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Meu coração sente uma intensa repulsa por rimas formadas, por alegrias controladas. Eu gosto é do transitório. Eu tenho admiração nata por quem rir do ridículo. Eu me excito com gente que ri alto. Alegria calada é triste. E eu pergunto: cadê os versos sem rimas da minha vida? Em meu coração habita um ser que grita em meus ouvidos, cobrando por menos "quase sempre". Talvez ele tenha cansado dessa constância. Há uma vontade tão intensa de fugir desse mundo invariável que me deixa exausta.
Eu exijo que meu mundo não volte para o mesmo lugar ou, então, eu não vou aguentar esse ser me atormentando por não querer mais esse tal de "quase sempre". Ele exige mudanças e viver à risca do que é estranho. Há em mim uma sede incontrolável de explodir, de me permitir. Não quero o meu coração no modo "stand by". Isso me rouba as energias, sem proveito algum. Eu quero gastar as pilhas, descarregar as baterias com toques violentos, olhares marcantes e alegrias exaustantes.
Eu sou feita de uma alma exaltada, impaciente e cheia de saudade. Pronta para provar, para experimentar. Pronta para se envolver. Tenho a voz calada e tímida, mas há em mim a ansiedade que esgueira-se por entre os meus gestos e as minhas mãos. Aqui estou eu, lutando para que meu mundo não volte. Lutando para que o meu coração sinta. E que esse ser que habita em mim não mais grite, suplicando por menos e por mais, ao mesmo tempo.
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